terça-feira, 29 de setembro de 2015

HARMONIZE A CACHAÇA



ACHEI BEM LEGAL ESTE ARTIGO O QUAL NOS DÁ UMA IDÉIA INTERESSANTE DE COMO HARMOZINAR QUALQUER CACHAÇA, DE BOA QUALIDADE, AO PRAZER DE COMER!

"A primeira regra refere-se ao EQUILÍBRIO, ou seja, Peso da Comida versus Corpo da Bebida: uma comida leve pede uma cachaça leve, com baixo teor alcoólico, e uma comida pesada exige uma cachaça encorpada, de elevado teor alcoólico. O serviço será sempre do prato mais leve para o pesado e da cachaça mais leve para a mais encorpada.

A segunda regra trata da HARMONIA, ou seja, da afinidade das sensações: os níveis de sabor da comida harmonizam com a maciez e doçura da cachaça; comidas condimentadas requerem cachaças aromáticas; pratos gordurosos exigem cachaças mais ácidas; comidas suculentas pedem cachaças adstringentes, com perceptíveis notas de madeira; pratos untuosos requerem cachaças encorpadas.

A terceira regra refere-se ao REALCE, ou seja, às sinergias das sensações que respeitam combinações conceituais, clássicas, naturais, regionais, sazonais e experimentais. Vale a pena salientar que as harmonizações clássicas regionais, frutos de anos de experimentações, são combinações consagradas que não podem ser desprezadas.

Aplicando-se as regras acima descritas, pode-se estabelecer, para o curso de uma refeição completa, a seguinte sequência orientativa:

Aperitivos:

Caldinhos, ostras ao limão, canapés de salmão e torresmo frito harmonizam com cachaça branca, leve, ligeiramente ácida e resfriada. Caipirinha ou batidas de frutas poderão ser servidas nessa fase da refeição.

Saladas, vinagrete de frutos do mar, consomes e sopas combinam com cachaças brancas, de médio corpo e com média acidez, levemente resfriadas.

Peixe, camarão, lagostas, risotos, bacalhau e aves harmonizam com cachaças brancas mais encorpadas e de baixa acidez, servidas na temperatura ambiente.

Carnes vermelhas, caças de pena, caças de pêlo, assados, caldeiradas, cozido e feijoada combinam com cachaças envelhecidas, aromáticas, tânicas e de corpo leve, servidas na temperatura ambiente.

Sobremesas: Doces, bolos, tortas, sorvetes, salada de frutas, queijos e frutas harmonizam com cachaças envelhecidas, frutadas e de médio corpo, servidas na temperatura ambiente.

Digestivos: Café, chás e charutos combinam com cachaças encorpadas, envelhecidas pelo menos três anos em madeira que lhes confere fortes notas de especiarias e riqueza de aromas. Licores de cachaça poderão ser servidos.

Assim, servir cachaças adequadas em um cardápio faz parte da arte da mesa, não sendo algo meramente intuitivo. A técnica da harmonização consiste, portanto, no estabelecimento de uma sequência criteriosa, dentro de um processo dinâmico, em que cada dupla cachaça-comida é influenciada pela anterior e influencia a seguinte, de tal forma que estejam sempre em harmonia, para que, o ritual à mesa proporcione prazer infinito enquanto dure.

Saúde e bom apetite! "

Autor: Jairo Martins da Silva - São Paulo, 09.01.2010
http://www.ocachacista.com.br/artigos/art10072804.ph

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

40 rótulo de antigas cachaças


Que a cachaça é antiquissíma, muita gente já sabe, mas o interessante e o que chamo atenção nesta postagem é a criatividade do brasileiro para inventar rótulos tão diferentes e inusitados. Observe o leque de de cores, a imaginação e as piadas com duplo sentido. Também uma viagem na história!
 



























 


















segunda-feira, 22 de junho de 2015

Forró do Bode 2015 - Fotos

SÃO JOÃO DE CACULÉ 2015


Mais um São João de muita alegria foi o que marcou esse mês de junho em Caculé. Muitas atrações na praça principal, com destaque para o cantor Leonardo, bastante gente bonita de diversas regiões prestigiaram uma festa muito animada. 

Mas existem outros motivos para tanta gente querer passar o São João nesta cidade aconchegante e com um clima perfeito para dançar forró: friozinho gostoso, segurança e festas badaladas como Forró do Bacurau, Chopada Xamego, Esquina Invertida e o FORRÓ DO BODE.

O tradicional Forró do Bode é realizado todo ano durante os festejos de São João em Caculé e tem como organizadores os Maçons. O Clube da Maçonaria de Caculé prepara com muito esmero uma festa particularmente bem estruturada, com comidas típicas, o famoso bode no rolete, cerveja gelada e Cachaça POÇO DA PEDRA para esquentar o público e animar a festa. Tudo isso regado a muito forró pé de serra, música tradicional são 6 horas de forrozão arrochado.



quarta-feira, 15 de abril de 2015

Cachaça para o Santo - História - Cultura

 Cachaça para o santo. De onde vem esse costume?



Uma das tradições dos apreciadores de cachaça é dar o primeiro gole ao santo. Mas, de onde vem esse costume?

No Brasil, ao tomar uma cachaça, a pessoa tem o hábito de oferecer o primeiro gole ao santo. Em bares, botecos, roças e outros recantos, o santo recebe a primeira dose da bebida, como um pedido de proteção àquele que bebe. Um costume enraizado, engraçado até, mas que a maioria das pessoas, com certeza, desconhece a origem. De acordo com o jornalista Edson Borges, autor de uma pesquisa sobre a relação entre a cachaça e as religiões, esse hábito nasceu em um ritual chamado Libação, criado por gregos e romanos. “Consistia em uma oferenda aos deuses para que eles provessem os lares de felicidade, harmonia e fartura”, explica.

Mas como esse costume chegou ao Brasil? De acordo com Borges, no Brasil a oferenda passou a ser praticada com os colonizadores portugueses. Com a “invenção” da cachaça, a bebida foi imposta aos escravos para combater o frio dos canaviais, como estimulante aos negros pouco produtivos e para curar doenças. “Com essa imposição de consumo da cachaça pelos negros, os portugueses também impuseram São Benedito, filho de um escravo, como padroeiro da aguardente, fazendo nascer daí uma relação bem mais ampla dos negros com o santo siciliano, a ponto de surgirem irmandades na Bahia”, explica o jornalista e pesquisador.

Além da ligação com a religião católica, a cachaça passou a ser usada também pelas religiões africanas com a mesma finalidade: pedir proteção aos Orixás. Essa identidade cultural e religiosa da aguardente gerou todo um folclore em torno da bebida. Há orações para bebedores, apelidos e rituais, como o de fazer a cara feia, depois de beber a cachaça. “Para espantar o diabo”, ensina Borges.

Fonte: IBRAC ( 10 de abril de 2015 ) adaptado

sexta-feira, 6 de março de 2015

Caipirinha de Tangerina


Por Marcelo


Para sair do comum uma boa dica é experimentar caipirinhas com frutas cítricas variadas.

Uma excelente opção é a TANGERINA, também chamada de mexirica, bergamota ou mimosa. Não confundir com a poncã que é maior, de sabor suave e mais cascuda.

Originária da Ásia, a tangerina é pequena e muito cheirosa. Descascar uma basta para perfumar o ambiente.

De boa acidez, presta-se perfeitamente ao preparo de drinks, doces, compotas e diversos pratos.

Relembrando que para ser chamado de caipirinha o drink precisa ser feito com CACHAÇA DE BOA QUALIDADE e frutas esmagadas, vamos ao passo-a-passo do preparo desta delícia:

* Descasque a tangerina usando apenas as mãos;
* Remova o excesso da película branca que reveste os gomos e separe-os;
* Coloque no copo, adicione uma colher de açucar e esmague com o pilão;
* Adicione alguns filetes de pimenta dedo-de-moça para dar um sabor picante e esmague um pouco mais;
* Deixe descansar por alguns minutos. Isso apura o sabor da bebida;
* Acrescente o gelo picado e uma dose e meia de uma boa cachaça branca.

DICA: Não prepare com muita antecedência pois a tangerina, assim como o limão, oxida facilmente alterando o sabor da bebida.

fonte: https://marvada.wordpress.com/2011/08/03/caipirinha-de-tangerina/